Em O Tempero da Vida (2003), filme de Tassos Boulmetis, Vassilis (Tassos Bandis), dono de uma loja de especiarias em Istambul e patriarca de uma família de raízes gregas, transmite ao pequeno neto ,Fanis (Markos Osse), seu saber ancestral sobre o mistério dos temperos. O mundo de ambos será marcado pelas relações deterioradas entre Grécia e Turquia devido à questão de Chipre (final da década de 50 em diante). O filme é uma viagem nostálgica sobre pessoas que deixam suas terras e seus conflitos pessoais, além de apresentar a poesia existente na arte da culinária e nos mistérios do amor.
14 NOVEMBRO SÁBADO
18:00 às 20:00h ONLINE
A reabertura dos trabalhos do Núcleo de Cinema e Debate trará o filme que conta a saga de um grupo de cantores e músicos gregos (rebétis) nas primeiras décadas do século 20.
Foca na história de vida de uma mulher que vive na Grécia entre 1920 e 1955, Marika Ninou.
Além de uma viagem a história da primeira metade do século 20, é também uma viagem a origem do Rebétiko, movimento cultural que surge em Constantinopla e Esmirna, na Ásia Menor (atual Turquia) e se desenvolve com os gregos refugiados dessa região após o conflito Greco-Turco de 1922, já nas favelas dos principais portos gregos, principalmente o de Pireus (Atenas).
Os olhares do psiquiatra e profundo conhecedor do movimento Rebétiko, sua história e música, Tákis Cordás, e do dançarino e professor Paulo Sertek, sobre a dança do período serão apresentados após uma quinzena de exibição do filme na plataforma social Youtube da Areté. Neste dia, após as palestras, o público está convidado a participar através do chat, com suas perguntas.
Evento aberto. Informações e LINK de acesso para o filme pelo e-mail secretaria@arete.org.br ou pelo Whatsapp (11) 97113-0660.
Exibição de 01 a 14 de novembro no Youtube Arete.
O filme conta com música de Mikis Theodorakis e foi rodado na Castilla e La Mancha,na Espanha. Elenco: Katharine Hepburn (Hécuba), Vanessa Redgrave (Andrômaca), Irene Papas (Helena), Geneviéve Bujold (Pitonisa Cassandra), Brian Blessed, Patrick Magee e Alberto Sanz.
O exercito Grego está prestes a navegar rumo à grande guerra de Tróia. Porém os ventos se recusam a soprar. Enquanto aguardam a partida, os guerreiros ficam ansiosos e aborrecidos. Seu líder, o Rei Agamenon (Kostas Kazakos), acidentalmente mata o animal sagrado da Deusa Artemis e, como punição, Calcas - o Grande Sacerdote do Templo - o condena a sacrificar a própria filha, Ifigênia (Tatiana Papamouschou).
A obra, que faz parte da trilogia do grande diretor grego falecido no ano passado, dá a versão cinematográfica do mito de Elektra, personagem da tragédia de Sófocles e da narrativa de Eurípedes.
Depois da guerra de dez anos contra Tróia, Agamenon (Theodoros Dimitrief), o arqui-general de todos os gregos, retornou vencedor ao seu reino. O povo de Micenas e sua esposa, Clitemnestra (Aleka Katseli), o receberam com grandes honras, mas enquanto o marido estava na guerra ela estava nos braços de um amante, que mata Agamenon logo após o seu retorno. Elektra (Irene Papas) e Orestes (Yannis Ferthis), os filhos de Agamenos e Clitemnestra, sabiam que o crime tinha sido cometido com o apoio da mãe, mas como eram crianças não podiam fazer nada. Orestes deixa o lar e Elektra permanece, ansiando pelo dia que poderá vingar a morte de Agamenon.
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