ARETÉ

Mitologia 01 AGO
ARISTóFANES, QUATRO COMéDIAS: OS CAVALEIROS, ACARNENSES, A PAZ, ASSEMBLEIA DE MULHERES

O Núcleo de Mitologia da Areté realizará o grupo de estudo online “Aristófanes, quatro comédias: Os cavaleiros, Acarnenses, A Paz, Assembleia de mulheres” coordenado por Flávio Lorza. Os encontros serão às quintas-feiras, das 20h às 22h, com início em 1 de agosto.

Das mais de quarenta comédias que Aristófanes compôs nos restaram onze na íntegra.

As obras do principal comediógrafo da Antiguidade são uma fonte importantíssima para adentrarmos no espírito, nas reflexões sociais, filosóficas, artísticas e religiosas atenienses do século V a.C. O humor, as tramas e tiradas, com leveza e graça, abordando temas religiosos, políticos e de costumes, revelam Aristófanes como um pensador sagaz e filosófico em um período marcado pela devastadora Guerra do Peloponeso.

O Grupo de Estudo fará a leitura e discussão, percorrendo em três ou quatro encontros cada uma das três obras em ambiente de fruição e conversa.

Público-alvo: Educadores, estudiosos de literatura grega antiga e público em geral, sem requisitos.

Encontros online
Início 1/agosto
20h às 22h (5as feiras)
Atividade com contribuição voluntária.

Ficha de Inscrição: https://bit.ly/Aristofanes

Informações
E-mail: secretaria@arete.org.br

WhatsApp: https://bit.ly/WhatsappAreté
Celular: (11) 97113-0660

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Flávio Lorza — Promotor de Justiça em São Paulo desde 1992, bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da USP, bacharel em Letras pela FFLCH da USP e licenciado em Letras pela Faculdade de Educação da USP. Focou o bacharelado em Letras nos estudos de Literatura Grega, Latina e de Países de Língua Portuguesa. Compõe os grupos de estudo de Mitologia e Literatura Grega da Areté desde 2017.
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contato
Areté – Centro de Estudos Helênicos
e-mail: secretaria@arete.org.br
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tel: (11) 3032-3939  | (11) 97113-0660

Data: 01/08/2024

Mitologia 22 FEV
ARISTóFANES, TRêS COMéDIAS: AS VESPAS, AS AVES E AS RãS.

Das mais de quarenta comédias que Aristófanes compôs nos restaram onze na íntegra.

As obras do principal comediógrafo da Antiguidade são uma fonte importantíssima para adentrarmos no espírito, nas reflexões sociais, filosóficas, artísticas e religiosas atenienses do século V a.C. O humor, as tramas e tiradas, com leveza e graça, abordando temas religiosos, políticos e de costumes, revelam Aristófanes como um pensador sagaz e filosófico.

O Grupo de Estudo, voltado para interessados em mitologia, fará a leitura e discussão, percorrendo em quatro ou cinco encontros cada uma das três obras em ambiente de fruição e conversa.

Com Flávio Lorza.

Atividade gratuita (Grupo de Estudos)
Encontros online (Zoom)
Início 22/fevereiro
20h às 22h (5as feiras)

Ficha de Inscrição: https://forms.gle/d6ZKn5gh33LxEAJJ6
Informações – E-mail: secretaria@arete.org.br
Whatsapp: https://bit.ly/WhatsappAreté Celular: (11) 97113-0660

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Flávio Lorza — Promotor de Justiça em São Paulo desde 1992, bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da USP, bacharel em Letras pela FFLCH da USP e licenciado em Letras pela Faculdade de Educação da USP. Focou o bacharelado em Letras nos estudos de Literatura Grega, Latina e de Países de Língua Portuguesa. Participa dos Grupos de Estudo de Mitologia da Areté desde 2017.
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Areté – Centro de Estudos Helênicos
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Data: 22/02/2024

Mitologia 19 FEV
ILíADA, A GUERRA DE TROIA E OS DEUSES

A Ilíada de Homero narra, em forma poética, os episódios de um pouco mais que 50 dias do décimo ano da guerra e culmina com a morte de Heitor prenunciando o fim de Troia e a entrega de seu cadáver ao seu pai, Priamo, marcando a humanização de Aquiles.

Sendo uma obra poética de extensão, 24 cantos, o leitor se sente frequentemente assolado pela profusão de nomes de heróis e menção a episódios que ele desconhece, criando dificuldades para a leitura e fruição dessa magnífica obra, marco da cultura grega e ocidental. Por outro lado, a narrativa de Homero se dá em dois planos, o divino e o humano, o que requer do leitor uma certa familiaridade com os deuses olímpicos, dado seu protagonismo na narrativa. Para facilitar a intelecção e reflexão, fazemos uma leitura dos volumes de Stephanides, “Ilíada: a Guerra de Troia” e “Deuses do Olimpo”, Odysseus Editora.

Um dos desafios dos Grupos de Estudo de Mitologia da Areté tem sido reunir especialistas e leigos em seus encontros; aproveitando o conhecimento prévio de uns e o deslumbrar de outros, as conversas, como trocas, convergem para os valores e formação humanista do pensamento mítico. Os encontros terão partes expositivas seguidas de conversa sobre os trechos dos textos previamente estipulados. Uma análise interpretativa dos mitos de heróis e deuses com foco antropológico, psicológico e cultural. Cada encontro prevê a discussão das passagens e interpretação de seus conteúdos mítico- simbólicos, históricos e filosóficos, com intuito de estimular a crítica interpretativa, contribuindo assim para a missão reflexiva e transformadora dos mitos.

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O que os mitos gregos nos ensinam sobre a formação das Cidades-Estado gregas, a história, a organização social, divisão de poderes, ética, casamento e relações entre gêneros? Os deuses influem em nossas personalidades e escolhas?

Platão no século IV a.C. nos lembra que Homero e Hesíodo foram os educadores dos gregos. O edifício da mitologia grega já se encontra erigido no Período Arcaico com numerosas obras que compunham o ciclo épico do qual chegaram até nós; a Ilíada e Odisseia, creditadas a Homero e a Teogonia e Os trabalhos e os dias de Hesíodo. Das obras perdidas restaram fragmentos em citações e referencias em comentários posteriores. Séculos mais tarde, as tragédias atenienses do século V ainda exploram e desenvolvem os temas e narrativas a partir desse imenso acervo cultural.

Aristóteles, na Poética, discorre sobre as diferenças entre mitologia (poética) e história e conclui que o propósito da história é revelar os fatos tais quais eles ocorreram e o da mitologia é relatar como esses eventos poderiam ter ocorrido, um pouco mais adiante afirma que a mitologia é, pelas suas características, mais filosófica. Os mitos remetem a acontecimentos e períodos históricos do passado, mas, analisando as etimologias dos nomes de inúmeros personagens soam na maioria das vezes criações que nos revelam algo sobre personas e não pessoas históricas.

A respeito do mito e do fazer mítico-poético, a poiesis, também Hesíodo nos oferece pistas importantes; no seu proêmio na Teogonia, as musas alertam: “sabemos muitas mentiras dizer símeis aos fatos/ e sabemos, se queremos, dar a ouvir revelações” (vs 26 e 27 em Teogonia, trad. Jaa Torrano). Além de aspectos históricos, os mitos revelam a natureza humana em suas múltiplas dimensões e facetas fundando assim a base de uma visão humanista.

O grupo é voltado a todos os interessados por Mitologia.

Com Stylianos Tsirakis.

Atividade gratuita (Grupo de Estudos)
Encontros online (Zoom)
Início 19/fevereiro
20h às 22h (2as feiras)

Ficha de Inscrição: https://forms.gle/d6ZKn5gh33LxEAJJ6
Informações – E-mail: secretaria@arete.org.br
Whatsapp: https://bit.ly/WhatsappAreté Celular: (11) 97113-0660

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Stylianos Tsirakis — Arquiteto pela FAU USP, fundador e editor, desde 1.999, da Odysseus Editora. Membro fundador da Areté, Centro de Estudos Helênicos e do seu Núcleo de Mitologia, autor do livro Uma viagem à Grécia, a origem dos Jogos Olímpicos e os deuses, Odysseus Editora. Tem ministrado cursos e coordenado grupos de estudo sobre: a ilíada e a Odisseia; Os trabalhos e os dias; As gêneses e os feitos dos heróis: Perseu, Hércules, Jasão e Teseu; O ciclo tebano em cinco tragédias (Édipo Rei, Édipo em Colono, Antígona, Sete contra Tebas e As bacantes) e sobre os deuses do Olimpo.
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Areté – Centro de Estudos Helênicos
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Data: 19/02/2024

Filosofia 02 SET
CONVERSAS HELêNICAS – HELENA, O MITO ETERNO DA BELEZA GREGA

O Conversas Helênicas é uma série de rodas de conversas que procura incentivar o debate entre os diversos campos do conhecimento e das artes e o público.

“Helena, o mito eterno da beleza grega” discutirá a imagem de Helena na tradição mítico-poética e na literatura grega. Ocasião do lançamento de tradução da Maicon Engler de traduções do sofista Górgias, inclusive o seu “Elogio de Helena”.

O evento é voltado para estudantes e estudiosos interessados em Letras Clássicas, Sofistas, Filosofia Antiga e público geral.

Com Maicon Engler, Mary Laffer, Stylianos Tsirakis, Bruno Conte (mediador).

Evento presencial e online
2/setembro (sábado), 10h às 12h30
Contribuição voluntária.

Inscrição e informações:
Celular: (11) 97113-0660
Whatsapp: https://bit.ly/WhatsappAreté

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Mary Macedo de Camargo Neves Lafer possui Doutorado em Letras (Letras Clássicas) obtido na Universidade de São Paulo. Desde 1978, atua como Professora Doutora na Universidade de São Paulo. Além disso, desempenha o papel de Presidente do Conselho Administrativo da Associação dos Amigos da Casa das Rosas, da Língua e da Literatura desde 2008, demonstrando sua influência e engajamento na promoção da cultura.Dentre suas contribuições literárias, destaca-se a publicação do livro “Os trabalhos e os dias de Hesíodo”, lançado pela editora Iluminuras. Com uma sólida trajetória acadêmica, Mary Lafer é uma figura de destaque na área de Letras Clássicas, deixando um legado valioso em pesquisa, ensino e promoção cultural.

Maicon Reus Engler possui graduação (2008), mestrado (2011) e doutorado (2016) em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foi bolsista Santander na Universidade Católica Portuguesa (Braga) (2007) e professor substituto na Universidade Federal de Santa Catarina (2011). Realizou estágio de pesquisa (2014-2015) no departamento de Filologia Clássica da Philipps Universität de Marburgo (Alemanha), sob supervisão do professor Dr. Arbogast Schmitt. Integrou a equipe editorial da “Peri – Revista de Filosofia” (2013-2017). É membro do NIM – Núcleo de Investigações Metafísicas da UFSC, do Núcleo de Filosofia Antiga da UFSC, da International Plato Society (IPS), da SAGP (Society of Ancient Greek Philosophy) e da SBR (Sociedade Brasileira de Retórica). Desde 2017 é membro do comitê editorial da série Filosofia, Arte e Educação, lançada pela Apolodoro Edições Virtuais. Foi tutor do Ensino a Distância na disciplina de Ontologia contemporânea (UFSC), em 2015, e orientador de EAD da Especialização em Ensino de Filosofia (2016). Foi professor colaborador na Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (UNICENTRO), em Guarapuava (2015/2017). Desde 2017 é professor efetivo de Filosofia no Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação e no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).https://ufpr.academia.edu/MREngler

Stylianos Tsirakis – Arquiteto e estudioso da Cultura Clássica (especialmente da Mitologia Grega), editor da Odysseus Editora.

Bruno Conte – Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com estágio doutoral na École Normale Supérieure de Paris. Atualmente é professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pós-doutorando na FFLCH/USP. Editor-assistente da revista Hypnos.

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Areté – Centro de Estudos Helênicos
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tel: (11) 3032-3939  | (11) 97113-0660

 

 

Data: 02/09/2023

Mitologia 17 AGO
GRUPO DE ESTUDOS – AS BACANTES, DE EURíPIDES

O Núcleo de Mitologia da Areté convida a todes para a leitura conjunta de As Bacantes, de Eurípides. Escrita pelo poeta ateniense e encenada postumamente em 405 a.C., esta peça apresenta as controvérsias e conflitos acerca do retorno de Dioniso a Tebas: um deus ambíguo demanda seu culto; o governante da cidade se opõe a ele e à sua natureza — eis a chave trágica desta peça que foi considerada o réquiem euripidiano. Juntes faremos a leitura síncrona da peça na tradução de Ordep Serra (Odysseus, 2022) e teremos a oportunidade de debater suas implicações tanto para a reflexão acerca do teatro, dos deuses e da antiga Hélade quanto para a experiência humana moderna. Ao fim de nossa jornada, quem por ela se sentir entusiasmado poderá inscrever trabalhos de diversas naturezas (poética, filosófica, histórica etc) para debate coletivo.

Com Juarez (Jota) Oliveira.

Encontros online
Início 17/agosto
20h às 22h (5as feiras)
Gratuito

Inscrição:
https://bit.ly/EstudosBacantes

Informações:
Celular: (11) 97113-0660
Whatsapp: https://bit.ly/WhatsappAreté

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Juarez (Jota) Oliveira é doutorando em Letras Clássicas pela USP, onde dedica seus estudos à relação entre literatura, mito e religião grega antiga, trabalhando atualmente em uma tese a respeito da deusa Afrodite, sobre quem mantém seu site, o Afrodísion. Nos últimos anos, tem atuado como professor, ministrando aulas de grego clássico e literatura. Participante ativo da Areté, integra a coordenação do Núcleo de Mitologia desde 2022.
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Areté – Centro de Estudos Helênicos
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Data: 17/08/2023

Mitologia 14 AGO
GRUPO DE ESTUDOS – JASãO, OS ARGONAUTAS E MEDEIA

O Núcleo de Mitologia da Areté convida as/os interessadas/os para inscrição no grupo de estudo de Jasão, os Argonautas e Medeia.

Os jovens Frixo e Hele fogem de Orcômeno em direção à Cólquida, montados num carneiro de velo dourado para escaparem do sacrifício tramado contra Frixo. Anos depois Jasão, filho de Éson, educado por Quiron, arma a expedição em Íolco para recuperar o velo dourado do carneiro sacrificado. Com a proteção de Hera, Atena e Afrodite, a expedição de Jasão e os Argonautas ganha a inestimável ajuda de Medeia, a filha do poderoso rei Eetes. A jornada de retorno é difícil e cheia de episódios, mas quando retornam os sonhos de prosperidade não se realizam: Medeia, abandonada por Jasão, mata os próprios filhos e Jasão perde a vida esmagado pela escultura de Hera que cai da proa da nau Argo.

O grupo de estudo se debruçará sobre a narrativa de Jasão e os Argonautas, recontada por Menelaos Stephanides e sobre a tragédia de Eurípides, Medeia. Será feito um apontamento dos principais episódios e os participantes serão estimulados a produzirem pequenos textos de natureza poética e filosófica para os encontros.

Com Stylianos Tsirakis.

Encontros online
Início 14/agosto
20h às 22h (2as feiras)
Gratuito

Inscrição:
https://bit.ly/EstudosJasao

Informações:
Celular: (11) 97113-0660
Whatsapp: https://bit.ly/WhatsappAreté

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Stylianos Tsirakis — Formado em Arquitetura pela FAU-USP em 1982, fundou a Odysseus Editora em 1999 da qual é editor até os dias de hoje, publicando trabalhos nas áreas de Mitologia, Filosofia e Estudos Clássicos. Autor
do livro Uma viagem à Grécia, Os Jogos Olímpicos e os deuses, 2004; membro fundador da Areté, Centro de Estudos Helênicos. Há mais de 20 anos vem se dedicando aos estudos clássicos, coordenando grupos de estudo e palestras sobre mitologia helênica, um recurso bastante eficaz e estimulante nas mãos de educadores comprometidos com a formação humanista e com o autoconhecimento.
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contato
Areté – Centro de Estudos Helênicos
e-mail: secretaria@arete.org.br
whatsapp: https://bit.ly/WhatsappAreté
tel: (11) 3032-3939  | (11) 97113-0660

Data: 14/08/2023

Eventos 15 AGO
GRUPO DE ESTUDO DE MITOLOGIA

Os deuses gregos são protagonistas em inúmeros mitos. Auxiliando os heróis em seus empreendimentos ou no rumo de guerras, os deuses olímpios representam âmbitos de nossa psique e fonte de nossas paixões. Cultuar e reverenciar as divindades era uma forma de conhecer a natureza humana, na árdua tarefa do “conheça a si mesmo”, educando o espírito diante das possibilidades e dos perigos na realização do Ser no contexto da pólis grega.

 

Estamos iniciando um novo grupo de estudo de mitologia online, com encontros semanais às segundas feiras às 20 hs, a partir de 15 de agosto. Os interessados devem entrar em contato com a Mariah, pelo email secretaria@arete.org.br. Atividade gratuita. No primeiro encontro será feita uma breve apresentação e serão definidos o escopo, bibliografia e prazo do estudo.

 

Stylianos Tsirakis – Arquiteto pela FAU USP, fundador e editor, desde 1999, da Odysseus Editora. Membro fundador da Areté, Centro de Estudos Helênicos e do seu Núcleo de Mitologia, autor do livro Uma viagem à Grécia, a origem dos Jogos Olímpicos e os deuses, Odysseus Editora. Tem ministrado cursos e coordenado grupos de estudo sobre: Ciclo Épico, a ilíada e a Odisseia; Os trabalhos e os dias; As gêneses e os feitos dos heróis: Perseu, Hércules, Jasão e Teseu; O ciclo tebano e cinco tragédias (Édipo Rei, Édipo em Colono, Antígona, Sete contra Tebas e As bacantes) e sobre os deuses do Olimpo.

 

contato

Areté – Centro de Estudos Helênicos 

e-mail: secretaria@arete.org.br | whatsapp (11) 97113-0660

tel: (11) 3032-3939

(2ª a 6ª feira – 13h30 às 20h30; sábado – 09h às 14h)

Data: 15/08/2022

Ciências e Matemáticas 18 JUL
DEMOCRACIA EM DEBATE

 

O evento

A partir de falas de membros dos núcleos História, Matemáticas & Ciências e Mitologia, além do convidado especial, o filósofo Eduardo Wolf, o evento pretende realizar para o público interno da Areté uma breve reflexão sobre o tema da democracia, tão caro e fulcral para nosso tempo.

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O tema 

Há cerca de 2.500 em 508 a.C. tinha fim o regime tirânico da família dos Pisístratas e era implantada a democracia ateniense. As importantes reformas políticas e econômicas implantadas por Sólon quase um século antes tinham estancado apenas temporariamente a crise que assolava Atenas. No final do período arcaico, regimes tirânicos, com apoio popular, estavam instalados em inúmeras localidades como meio de lidar com a crise política, derrubando regimes aristocráticos, característicos das cidades-estado gregas até então.

A extensão do direito de participação a todos os cidadãos homens nos negócios da cidade e na reconfiguração das instituições públicas abriu uma nova fase de experimentos políticos. A repactuação democrática de Atenas permitiu que a cidade ocupasse um papel essencial na defesa contra as invasões persas e colocou a cidade na liderança e no centro do mundo grego, o que gerou um deslocamento ou ameaça ao papel de força hegemônica que Esparta ocupava por aproximadamente dois séculos. A construção e manutenção de uma poderosa frota naval, além da formação da Liga de Delos, para resistir aos ataques persas, converteram Atenas em potência marítima, comercial e política. Se o hoplita e a falange eram símbolos dos regimes oligárquicos, a importância e profusão de remadores na frota marítima os tornou símbolo da democracia. O desenvolvimento nas artes, teatro, arquitetura, bem como na filosofia e na política foi exuberante, nascia o período clássico. O ressentimento de Esparta e seus aliados foi concomitante, gerando os primeiros conflitos daquela que seria uma guerra fratricida, a Guerra do Peloponeso. Mas a reação de Esparta e de outras cidades contra Atenas não pode ser explicada somente pelo ressentimento do prestígio ateniense ou mesmo pela arrogância imperial da cidade frente aos próprios aliados. A liberdade e a ebulição cultural na Ática ameaçava contaminar as populações das cidades com regimes tirânicos e oligárquicos – sobretudo de Esparta, que submetia a populações locais e vizinhas com braço de ferro e relações feudais.

Em suas primeiras décadas de existência, a democracia criou mecanismos e instituições notáveis: a isonomia dos cidadãos, o direito de palavra nas assembleias, a possibilidade de participação nos cargos institucionais. A instituição do ostracismo e também de sorteios para preenchimento de algumas funções foram fruto do zelo para salvaguardar a alternância de poder e evitar assim a volta ou ressurgimento de novos tiranos e a concentração de poder. Apesar desse esforço consciente e sistemático, o regime democrático foi permeável ao poder e privilégio das classes mais abastadas, como aponta Aristóteles já no século IV a.C.

O renascimento do ideal democrático com a tarefa de organizar os Estados na modernidade criou formas de participação e instituições bastante distintas das helênicas. A participação indireta de representantes, que tem sido um traço universal, por exemplo, criou novos recursos e novos desafios para lidar com os desequilíbrios e desigualdades. A realização de uma sociedade mais justa, que permita o florescimento humano mais igualitário, aliando o potencial econômico à reflexão e à práxis política, continua um desafio em nosso tempo. Pelo desejo de que o caminho seja com a participação mais ampla possível, tal desafio (ou sonho) ainda recebe o nome de democracia.

 

Horário: 18 de julho entre 19:00 – 21:30 (2h30)

Local: Google Meet –  Areté

Acesso pelo link: https://meet.google.com/ezv-ajcj-pad

 

Comissão organizadora:

Jorge Kapotás (Núcleo de História)

Stylianos Tsirákis (Núcleo de Mitologia)

Vicente Sampaio (Núcleo de Filosofia)

 

Palestrantes

Eduardo Wolf (Prof. de Filosofia Antiga / USP) – CONVIDADO

Henrique Marins (Prof. de História da Matemática / IFSP ) – N. de Matemática e Ciências

Jorge Kapotás (Historiador FFLCH / USP e Doutor em Matemática Aplicada / IME-USP) – N. de História

Stylianos Tsirákis (Arquiteto FAU / USP , Editor e Mitólogo) – N. de Mitologia

Mediador

Vicente Sampaio (Prof. de Letras Clássicas) – N. de Filosofia

 

Parte 1 – Exposições (19:00 – 20:15 > 1h20)

19:00 – 19:15 – Stylianos Tsirákis

19:20 – 19:35 – Jorge Kapotás

19:40 – 19:55 – Henrique Marins

20:00 – 20:15 – Eduardo Wolf

 

Parte 2 – Debate (20:20 – 21:30 > 1h10)

20:20 – 20:30 – Pergunta a Stylianos Tsirákis (vinda da mesa)

20:30 – 20:40 – Pergunta a Jorge Kapotás (vinda da mesa)

20:40 – 20:50 – Pergunta a Henrique Marins (vinda da mesa)

20:50 – 21:00 – Pergunta a Eduardo Wolf (vinda da mesa)

21:00 – 21:30 – Perguntas do público

 

Resumos

(1) Eduardo Wolf – CONVIDADO

Liberdade antiga e liberdade moderna (afinidades e diferenças)

A demokratía ateniense tem sido classicamente contrastada com a democracia moderna sob diversos aspectos: quer se trate do caráter direto e ativo da experiência grega, por oposição ao que seria a natureza indireta e passiva dos últimos séculos, quer se trate da nota de classe que marcaria a noção de dêmos na demokratía grega, em oposição com o apagamento dessa dimensão de que nossas sociedades dão testemunho, as atenções dos estudiosos costumam se concentrar nas diferenças entre esses dois mundos.

Um dos contrastes tradicionalmente evocados em matéria de reflexões sobre a antiguidade e a modernidade é precisamente aquele entre a liberdade dos antigos e a liberdade dos modernos. Formulada por primeira vez por Benjamin Constant (1819), tal distinção tem orientado muito da discussão acerca da própria noção de liberdade, com destaque para o ensaio de Isaiah Berlin, “Dois conceitos de liberdade” (1958), celebremente distinguindo entre uma liberdade “negativa” e uma liberdade “positiva”. A análise desse problema não pode ser dissociada de uma compreensão do papel da liberdade no interior da própria economia conceitual de democracia. Será a liberdade dita “negativa”, nos termos de Berlin – aquela identificada como a liberdade dos “modernos”, nos termos de Constant – totalmente desconhecida dos antigos e inteiramente desconhecida da demokratía grega? A partir de uma análise de certas fontes antigas (especialmente a Política de Aristóteles) e algumas teorizações contemporâneas, pretendo oferecer um balanço das possibilidades de interpretação disponíveis aos que têm se interessado pelo tema.

 

(2) Henrique Marins – Núcleo de Matemática (Grupo Gnómon)

O Teorema da Impossibilidade de Arrow nos métodos de escolhas sociais

Se um grupo social precisa escolher entre apenas duas opções (eleição de um governante ou qualquer outra questão política) e, desde que o voto de qualquer eleito tenha o mesmo valor, não há nenhuma dúvida de que a alternativa preferida é aquela da maioria. Caso qualquer um desses fatores se altere, os métodos para decidir qual deve ser a alternativa vitoriosa passam a ser mais complicados que uma mera comparação entre as quantidades de votos.

Por exemplo, se três candidatos A, B e C participam de uma votação em que há uma centena de eleitores e recebem, respectivamente, 40, 30 e 30 votos, o candidato A será eleito se for considerado que recebeu mais votos que quaisquer de seus concorrentes, mas a quantidade não corresponde à maioria (pelo menos metade mais 1) do total.

Outras questões mais surpreendentes podem surgir em uma situação identificada como o “paradoxo de Condorcet”:  ainda com os mesmos três candidatos, se um terço dos eleitores ordena-os como  A – B – C; outro terço ordena-os como B – C – A , e  o último terço, como C – A – B.  Dois terços preferem A a B e dois terços preferem B a C. Assim, aparentemente a maioria prefere A a C, mas, na verdade, a maioria prefere C a A.

Arrow investigando, com recursos da lógica e da matemática formais, desenvolvidas no início do século XX, as condições gerais para escolhas sociais, acabou por obter uma conclusão que ficou conhecida como seu “Teorema da Impossibilidade”. Este resultado afirma que, dadas cinco condições, a saber: universalidade, monotonicidade, independência de alternativas irrelevantes, soberania cidadã e não-ditadura, uma eleição não está livre de paradoxos como o apresentado acima.

 

(3) Jorge Kapotás – Núcleo de História

Tirania e democracia

A apresentação fará exposições e questionamentos sobre os seguintes tópicos:

A relação histórica entre as tiranias que proliferaram no mundo helênico durante os Secs. VII a.c. e VI a.c e as condições econômicas, sociais e políticas vigentes, que possibilitaram o surgimento das reformas atenienses de Clístenes, em específico, no final deste atribulado período histórico. A origem dos regimes tirânicos, suas características e seu conceito à época nas fontes primárias,  bem como as resultantes históricas do seu advento e percurso farão parte da temática a ser desenvolvida.

Analisar a evolução e transformação histórica da relação entre a Democracia Ateniense e a Liga de Delos, esta última, constituída, originalmente, para a defesa do mundo grego contra os ataques do Império Persa. A Idade de Ouro de Péricles será analisada vis-à-vis as ações e, principalmente, as contradições da política ateniense em relação aos seus aliados.

 

(4) Stylianos Tsirákis – Núcleo de Mitologia

Mitologia e democracia

O homem arcaico grego herdou e também deixou como legado a escrita alfabética, os Jogos Olímpicos e o imenso “edifício” da mitologia helênica: um estudo profundo da natureza humana. Os dizeres como “Conhece-te a ti mesmo”, “Nada em excesso” são os mais conhecidos, mas vale a pena refletir também sobre “Quem afiança, afiança o erro”, que nos expõe uma desconfiança profilática sobre o gênero humano. A forma de organização social característica da pólis grega pode ser descrita como aristocrática; séculos mais tarde, na Atenas democrática, o mito é explorado à exaustão pelo gênero da tragédia e alguma atualização do mito é também feita.

A apresentação versará sobre o que o mito nos revela sobre o soberano da Idade do Bronze, os basileís da Cidade Estado e o advento da tyranía no período arcaico (tema de várias tragédias), além de refletir sobre a elaboração teológica de Protágoras, já no período democrático, a respeito da natureza humana.

Data: 18/07/2022

Eventos 05 MAR
DIONISO E AS MULHERES

No mês do Dia Internacional da Mulher, os Núcleos de Mitologia e Literatura da Areté convidam o escritor e tradutor Ordep Serra, membro da Academia de Letras da Bahia, para realizar a palestra:

 

Dioniso e as Mulheres

Dioniso era sempre ligado a divindades femininas e todos os estudiosos do culto que lhe era dedicado destacam o que Eudoro de Sousa chamou de “ambiência feminina da celebração”. Nesta palestra, Ordep falará da relação de Dioniso com grandes deusas como Cibele (que Eurípides identifica com Reia), de sua complicada ligação com Hera e com outras deusas, com destaque para Afrodite. O autor tratará também da figura de Sêmele/Tione e fará considerações sobre as bacantes – destacando o papel das mulheres no culto dionisíaco e na vida religiosa dos antigos helenos. A palestra será concluída com um pequeno comentário sobre o que o palestrante chama de vertente feminina da cultura grega e seu extraordinário alcance.

A palestra contará com a mediação de Mary Lafer, professora doutora em Letras Clássicas e Vernáculas da FFLCH-USP.

 

O evento é gratuito. Não é preciso fazer inscrição.

5/março, 17h-19h

link para a palestra: https://bit.ly/DionisoEasMulheres

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Nas palavras do palestrante Ordep Serra:

Eu me propus um tema que reconheço complexo: daria para um seminário, ou mesmo um curso inteiro. Há pouco, num Simpósio internacional de que participei, assisti uma bela exposição de MIriam Valdès Guia sobre o assunto. Ela o abordou considerando basicamente a iconografia de Dioniso e das bacantes. Tomarei outro caminho. Mas primeiro quero expor os motivos que me levaram a escolha tão ousada. Primeiramente, o propósito de fazer uma homenagem às mulheres no mês que lhes é consagrado. Em segundo lugar, motiva-me o fato de que recentemente concluí uma tradução de As Bacantes, de Eurípides: tenho no prelo um livro que inclui, além do texto tal como o leio e da tradução propriamente dita, acrescida de comentários e notas, um ensaio sobre Dioniso e seu culto. Mas evitarei repetir-me. Vou fazer uma trajetória um tanto sinuosa. Pretendo começar minha fala considerando a ligação íntima de Dioniso com divindades femininas. Quando o Núcleo de Mitologia da Areté me convidou a fazer essa palestra, pediu-me que falasse de Dionioso e Afrodite. Começarei por aí, evocando passagens da tragédia que recentemente traduzi. Mas como todos sabem, Dioniso era sempre ligado a divindades femininas. Falarei da sua relação com Cibele, a Mater Magna asiática, que Eurípides identifica com Reia, de sua complicada ligação com Hera e com outras deusas. Deixarei por último a figura de Sêmele/Tione. Ao tratar de Sêmele, abrirei caminho para algumas considerações sobre a figura das bacantes, sobre o papel das mulheres no culto dionisíaco e na vida religiosa dos antigos helenos, de um modo geral. Penso encerrar a conversa com um pequeno comentário sobre o que chamarei de vertente feminina da cultura grega e seu extraordinário alcance.

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Ordep Serra é escritor e tradutor, doutor em Antropologia, professor aposentado associado do Departamento de Antropologia da FFCH / UFBA. Ordep é membro da Academia de Letras da Bahia, membro titular do Conselho de Cultura do Estado da Bahia e presidente de sua Câmara de Patrimônio. Com várias traduções do grego antigo de Hinos Homéricos e Hinos Órficos, Ordep é também estudioso das tradições afro-brasileiras e tradutor de Oriquís dos Orixás (Odysseus Editora). Na tradução das Bacantes, sua mais recente empreitada, procurou recuperar trechos perdidos dessa obra nos versos de uma outra, bastante peculiar, Christos Paschon, escrita por um epíscopo cristão bizantino do século IX d.C., atestando pontos de contato entre o cristianismo e a figura de Dioniso.

Mary Lafer é professora de Língua e Literatura Grega no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da FFLCH / USP, tendo obtido mestrado e doutorado na mesma instituição. Tradutora de poesia grega dos períodos arcaico e clássico, recebeu o prêmio da APCA-1996 pela tradução de Os Trabalhos e os Dias de Hesíodo (tradução e comentário, publicado pela Editora Iluminuras). Ensaísta com artigos publicados em revistas e jornais, tem no prelo (Editora Ateliê) tradução e comentários ao Hino Homérico a Afrodite. Pertence ao Conselho Administrativo da Organização Social POIÉSIS em São Paulo.

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contato

Areté – Centro de Estudos Helênicos 

e-mail: secretaria@arete.org.br

whatsapp: https://bit.ly/WhatsappAreté

tel: (11) 3032-3939  | (11) 97113-0660

 

 

 

 

 

Data: 05/03/2022

Eventos 09 NOV
PHILOXENIA

09 NOVEMBRO  SEGUNDA

20:00 às 22:00h    ONLINE

A xenia era uma ação sagrada para os gregos e consistia no respeito mútuo entre anfitrião e hóspede; em tentar satisfazer o hóspede da melhor maneira possível (alimentá-lo, lavá-lo e dar-lhe roupas limpas) e, na hora da despedida, lhe entregar um presente. Isso porque os gregos acreditavam que em qualquer desconhecido que batesse à porta, fosse rico ou mendigo, poderia se esconder um deus disfarçado de homem que testaria sua hospitalidade, fator de distinção entre o cultivado e o selvagem. Sobre tal crença, nos atesta o epíteto Xenios de Zeus, para indicar a divindade como protetora dos viajantes e garantidora da xenia.

Por meio de passagens homéricas e mitológicas veremos como este rito era perpetuado na cultura helênica e que acolhimento ao estrangeiro não era exclusividade grega. Outras culturas também se distinguiram pelo mesmo tipo de prática, como faziam os árabes. A comparação entre a hospitalidade agenciada por estes dois povos é essencial para compreendermos o sentido do fenômeno..

Evento aberto ao público, solicite o link pelo e-mail  secretaria@arete.org.br  ou pelo Whatsapp (11) 97113-0660.

 

Data: 09/11/2020

Mitologia 05 OUT
JARDINS DO ÉDEN E DAS ESPéRIDES

com Aurea Roitman e Stylianos Tsirakis

 

Mesa Redonda de Mitologia realizado dia 05 outubro 2020   20:00h   on line

Aurea Roitman e Stylianos Tsirakis fazem uma reflexão sobre o Jardim do Éden no mito de criação da tradição judaico cristã e o Jardim das Espérides no décimo segundo trabalho de Hércules na mitologia grega.

Data: 05/10/2020

Eventos 05 OUT
JARDINS DO ÉDEN E DAS ESPéRIDES

05 OUTUBROS  SEGUNDA   20:00H   ON LINE

Aurea Roitman e Stylianos Tsirakis fazem uma reflexão sobre o Jardim do Éden no mito de criação da tradição judaico cristã e o Jardim das Espérides no décimo segundo trabalho de Hércules na mitologia grega

Data: 05/10/2020

Mitologia 06 ABR
LEITURA DAS COMéDIAS DE ARISTóFANES, EM 7 ENCONTROS
Venha participar da leitura das duas comédias de Aristófanes, em 7 encontros, coordenados por Stylianos Tsirakis. O 1º encontro será no  próximo dia 6 de abril, às 20h30.

As comédias de Aristófanes são uma reflexão ousada sobre a polis, concidadãos e instituições e nos impressionam, vinte e cinco séculos depois, pela franqueza, coragem, humor e liberdade com que tratam  os mais variados temas.
Em Lisistrata as mulheres fazem um greve de sexo para convencerem seus maridos e as cidades a selarem a paz e porem fim à guerra. Nas Tesmoforiantes, Eurípides será julgado pelas mulheres inconformadas com as revelações e supostas maledicências do tragediógrafo  ao gênero feminino.

 

Utilizaremos a tradução e estudo de Adriane Duarte (Duas  comédias, Ed. Martins Fontes)

Início 6/4. Todas as quartas-feiras, das 20h30 às 22h30.
Doação sugerida para os 7 encontros: R$ 100,00.

Data: 06/04/2020

Mitologia 09 MAR
MITOLOGIA GREGA – AS DEUSAS VIRGENS

Com o Professor Pere Sánchez Ferré

O professor espanhol Ferré fará uma série de encontros entre 9 e 14 de março, na capital paulista. Autor dos livros “El Caballero del Oro Fino” e “ El Alma, el Espirito y el Sentido”, o primeiro encontro será na Areté, com a palestra sobre mitologia grega, abordando aspectos do Hermetismo.  É uma oportunidade a todos que se interessam pelos temas da Tradição, seja do Oriente ou do Ocidente,  e pela arte e cultura humana.

09 MAR SEGUNDA  2020

19:30h às 21:30h

entrada franca

Data: 09/03/2020

Eventos 21 SET
A DEUSA AFRODITE NA POESIA GREGA ANTIGA, COM MARY LAFER E GIULIANA RAGUSA

A discussão tratará da representação da deusa grega Afrodite na poesia de Homero, de Hesíodo e dos Hinos Homéricos, para destrinchar os elementos mais constantes de sua imagem, e pensar a concepção de eros a partir deles e de suas elaborações.

21 SETEMBRO
SÁBADO
16h às 18h
valor R$ 20,00
reserve sua vaga!

   Prof. Giuliana Ragusa – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), Depto. de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV, Grego), Universidade de São Paulo (USP), e fez mestrado  doutoramento sobre Afrodite em Safo e nos demais poetas mélicos (líricos) gregos.
https://giulianaragusa.academia.edu/

   Prof. Mary de Camargo Neves Lafer –  Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), Depto. de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV, Grego), Universidade de São Paulo (USP),  e fez mestrado sobre Hesíodo e doutoramento sobre Hinos Homéricos na USP.

 

Data: 21/09/2019

Eventos 25 AGO
GRUPO AMAZONON

Apresentação realizada em agosto de 2019

O nome Amazonon evoca a mitologia grega, com a tribo das Amazonas, ao mesmo tempo em que remete à nossa brasileira selva amazônica.
Este projeto nasce do encontro entre tradições musicais distantes; a música do leste do Mediterrâneo (Grécia, Turquia e Oriente médio) em toda sua complexidade melódica com a riqueza da música brasileira.
Nos últimos dois anos, Juliano Abramovay (Grand Bazaar, Luiza Lian, Orkestra Bandida) esteve na Europa pesquisando e participando de projetos ligados à música modal de diferentes tradições.
Agora, o músico retorna ao Brasil ao lado de Ricardo Zoyo (contrabaixo) e João Fideles (bateria).

Juliano se apresenta no violão e alaúde, instrumento tradicional presente no Leste do Mediterrâneo e Oriente Médio. Esta região é marcada por tradições musicais milenares com sistemas modais (Makam, Maqam, Mugam, Dashtag) onde melodia e percussão são os elementos de destaque.
Chrysanthi Gkika (Grécia) é um expoente da Lyra, instrumento de corda tradicional da região da Grécia e Turquia. Aluna de Sokratis Sinopoulos, ela participou de importantes orquestra como a “Mitos” Orquestra, dirigida por Ross Daly, além de se apresentar e promover workshops na Espanha, China e Turquia.
O repertório conta com composições de artistas contemporâneos como Rabih-Abou Kalil (Líbano), Anouar Brahem (Tunísia), Efren Lopez (Catalunha), John Zorn (EUA) e Egberto Gismonti (Brasil), além de composições próprias e peças tradicionais da Turquia e Grécia. Participação especial do Grupo Zorbás de danças gregas.

https://youtu.be/enX6_zpgof4

Data: 25/08/2019

Eventos 25 NOV
OS GREGOS E SUAS AFRODITES, POR PLíNIO FREIRE GOMES

11h – Venha descobrir por que Afrodite se despiu com o passar dos séculos. Afrodite reinava sobre o amor, a beleza, a sensualidade, a luxúria e os jardins. A mitologia nos ensina que ela era vaidosa, impulsiva e incorrigivelmente infiel. Pior ainda: era hábil em despertar a irracionalidade masculina através do desejo. Apesar destes atributos, na arte clássica, a deusa aparecia castamente vestida. A cabeça era velada, e a partir dos ombros uma longa túnica descia até os pés.

Foi no séc. IV que Afrodite tirou a roupa. Inicialmente ela se deixa ver com os cabelos soltos; em seguida, se impõe a ousadia do seminu; e finalmente é a vez das despudoradas versões da deusa “ao natural”. O sucesso foi clamoroso, enchendo os templos e as coleções privadas com corpos femininos em poses lânguidas e provocantes.

DIA: 25/11/2017 (sábado)
HORÁRIO 10h30 recepção / 11h às 13h Palestra
ENTRADA R$ 45,00 

Data: 25/11/2017

Eventos 13 AGO
DESCOBRINDO DEUSES EM UMA ERA TITâNICA

Palestra do Dr. Glen Slater, do Pacífica Graduate Instituto, apresentando  tentativas de transcender o gigantismo da exploração corporativistas, consumismo e network de informações globais, que nos massifica, em direção à imaginação e ao  vivo da psique.

Data: 13/08/2015

Eventos 12 MAI
CAMPBELL E OS MISTéRIOS DAS GRANDES DEUSAS

Palestra da Dra. Safron Rossi, do Pacifica Graduate Institute, sobre o papel e a importância das Deusas, partindo dos trabalhos pouco conhecidos de Joseph Campbell.

Data: 12/05/2015

Eventos 18 OUT
CICLO MITO E CONTEMPORANEIDADE

Os mitos , na antiguidade, tentavam responder perguntas fundamentais sobre questões de nossa existência. De onde viemos? Para onde vamos? Quais as paixões que movem as atitudes humanas? Essas intuições poéticas poderiam ainda hoje inspirar reflexões sobre nossas vidas, escolhas, desmedidas e destinos?
Para Campbell, a mitologia ” é a música que dançamos mesmo quando não somos capazes de reconhecer a melodia” ( in: O Poder do Mito, p. XI)
Essas e outras questões estarão na pauta do Ciclo Mito e Contemporaneidade que prevê discussões periódicas sobre o tema. A programação de abertura, no próximo dia 18 de outubro terá quatro painéis. Esperamos vocês.

PROGRAMAÇÃO DO SIMPÓSIO DE ABERTURA
Dia 18/10/2014
Horário 10h às 13h
Painéis:

O poema da ira: guerra e paz entre deuses e homens, com Marcelo Consentino.
Três males fundamentais afligem a humanidade desde a sua origem. A guerra — o conflito entre nações –, a opressão social — o conflito entre classes sociais –, e a criminalidade — o conflito entre indivíduos. Os três se refletem no poema da ira de Homero. Como?, por que?, e quais as possibilidades de reconciliação?

Quatro métopes, uma História?, com Stylianos Tsirakis.
As quatro métopes do Partenon mostram, cada uma delas, uma luta. A interpretação e o encadeamento dessas lutas podem revelar uma teoria da história.Manifestação do apolíneo e do dionisíaco na obra de Nikos Kazantzakis, com Aspasia Papazanakis.  A obra literária Vida e Proezas de Alexis Zorbas oferece a possibilidade de uma reflexão sobre a dinâmica dos personagens sob a ótica do mito.
A psique e os deuses, com Ana Célia R. de Souza e Sylvia M.S. Baptista. Da perspectiva da psicologia analítica, a psique é constituída por padrões arquetípicos de comportamento, que podem ser expressos pelos mitos gregos. A idéia é exemplificar como os deuses nos regem na contemporaneidade”.

Data: 18/10/2014

Eventos 13 AGO
PERSEU

Deuses e Heróis – Uma introdução à Mitologia Grega. Os quatro primeiros encontros serão com o herói grego – Perseu. Veja programa completo em cursos.

Data: 13/08/2014

Eventos 08 MAR
ENCONTRO COM AS DEUSAS

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, programamos um encontro para conversar sobre o âmbito de cada deusa, os benefícios, perigos e as preces a cada deusa. O Encontro conta com a participação de Ana Célia Rodrigues, Sylvia M. Baptista e Vera Couto. Venha participar e ouvir as belas histórias das deusas gregas, que fazem parte de nosso imaginário e permeiam nossos anseios, fantasias, escolhas e sonhos. Quando nos aproximamos dessas narrativas podemos, poeticamente,  escutar os anseios da alma.

Data: 8 de Março de 2014
Horário: 16h às 18h
Doação sugerida: R$20,00

Data: 08/03/2014

Mitologia 01 JAN
CURSOS, PALESTRAS E WORKSHOP PARA ESCOLAS, PROFESSORES E INSTITUIçõES.

Neste ano, quando ocorrem pela primeira vez no Brasil os Jogos Olímpicos, a Areté –  Centro de Estudos Helênicos realiza várias atividades para o estudo e divulgação da cultura grega antiga. Oferecemos cursos, palestras e workshops para escolas, professores e entidades para a reflexão sobre a origem e a história dessa celebração universal, além de outros temas da mitologia.

Iniciados em 776 a.C.e disputados por mais de mil anos, os jogos olímpicos foram a principal celebração do mundo grego antigo. Além do caráter religioso e festivo, os jogos são emblemáticos do espírito agonístico, da liberdade e dos valores de uma cultura que tinha início com a fundação e gestão de inúmeras cidades-estado. O desenvolvimento posterior da democracia e da cultura muito deve ao espírito agosnístico simbolizado pelos jogos.

Compreender o lugar e a importância dos Jogos Olímpicos na Grécia Antiga é aproximar-se de valores que ajudaram a construir a civilização grega e que valem ser repensados ainda hoje. Tal compreensão possibilita dialogar com os propósitos e o espírito dos Jogos na atualidade.Os projetos que estão sendo desenvolvidos, tem como objetivo promover a interdisciplinaridade com a história, filosofia, arte, dança e educação física.
Mais informações podem ser obtidas através do e-mail secretaria@arete.com.br

Data: 01/01/2014

Eventos 21 ABR
INAUGURAçãO DA SEDE

O espaço que abriga a ONG Areté – Centro de Estudos Helênicos foi inaugurado em abril, com a presença de mais de 120 convidados, entre eles, o Cônsul Geral da Grécia em São Paulo, Dimitrios Zevelakis e o presidente da Coletividade Helênica de São Paulo, Stavros Kyriopoulos. Um sarau mitológico, filosófico e literário coroou a celebração, que teve ainda apresentação dos músicos Gabriel Levy (acordeon), Mario Aphonso III (sopro) e Beto Angerosa (percusão).

Data: 21/04/2012

Mitologia 31 DEZ
ODISSéIA

Coordenação Stylianos Tsirakis

Em continuidade ao estudo de obras do ciclo épico faremos a leitura e discussão da Odisseia de Homero.
Terminada a guerra de Troia, depois de dez anos de cerco, combates e a destruição da cidade, os comandantes aqueus com suas frotas iniciam o retorno para suas pátrias. Odisseu enreda-se em aventuras e mais dez anos se passarão até retornar à Ítaca. Enquanto o herói não volta, Penélope, sua esposa, sofre o assédio dos pretendentes e seu filho Telêmaco sai em busca de notícias do pai desaparecido.
Semelhante à Ilíada na linguagem e forma poética, a obra composta por 24 cantos, narra as peripécias no retorno desse personagem cativante, caracterizado pela astúcia e que havia sido de grande importância no desfecho da guerra contra Troia.

O grupo de estudo reúne-se às quintas feiras , às 20 hs

Bibiografia:
A leitura terá como base a tradução de Frederico Lourenço e cotejaremos pontualmente com outras edições. Sugerimos a leitura de A Odisseia de Stephanides como obra resumida e Odisseu: uma vida, de Charles Rowan Beye.

Mitologia 31 DEZ
GEM – GRUPO DE ESTUDOS DE MITOLOGIA

Grupo de Estudos interdisciplinar, ou seja, formado por estudiosos oriundos de áreas diversas do conhecimento. Iniciou suas atividades em junho de 2009, no âmbito da Editora Odysseus. Com a criação do Areté – Centro de Estudos Helênicos, em 2011, passou a compor o quadro de Grupos de Trabalho da instituição, sob a égide do NuMI.

Coordenadores Stylianos Tsirakis e Vera L. Couto

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