Esta série trata de alguns poetas gregos nascidos na segunda metade do século XIX e com atuação crucial desde o início do século XX.
Foram por nós denominados POETAS-PROFETAS DA MODERNIDADE visto que, cada qual à sua maneira, prenunciaram as grandes correntes do modernismo na literatura neogrega.
A série começa com um dos maiores e mais célebres poetas da Grécia moderna que, com sua riqueza temática inimaginável, deu ao mundo poemas históricos, filosóficos e eróticos de primeira grandeza, onde o mergulho no passado conduz ao futuro.
Um ser singular, idealizador em 1927 dos Festivais Délficos, talvez o poeta mais representativo do encontro entre os cultos da Antiguidade e o espirito da tragédia antiga com o sonho de integração e busca da verdadeira essência humana.
Originalmente simbolista e essencialmente dionisíaco, Várnalis foi poeta de extrema vitalidade, escritor de versos satíricos e de denúncia que criaram imagens poéticas líricas e, ao mesmo tempo, não convencionais, proclamadoras de uma revolução social.
Elo entre Kaváfis, Sikelianós e Várnalis e os poetas das gerações seguintes, o controvertido Kariotákis foi um solitário inadaptado, que se suicidou aos 32 anos, legando uma obra revestida de pessimismo e ironia, mas audaciosa e inovadora em sua exaltação do não heroísmo e das insignificâncias do cotidiano.